quinta-feira, 4 de novembro de 2010

De mim, nem de nada

Parece que eu estou
perdido num abismo entre as nuvens.
Provando sem parar
de um novo modo o mesmo sentimento.

enquanto o espaço segue fora do meu controle,
enquanto a lua brilha douradamente branca,
enquanto o sol me arranca o juízo,

eu continuo sem saber.

Voei em vão no ar,
aqui estou no ponto de partida.
aonde hei de chegar
se do eterno retorno não há saída.

As vezes me admiro, mesmo por inocencia...
em outras nao retiro sequer aprendizado.
Se miro o horizonte estrelado

eu continuo sem saber.

Estamos num momento mais que definitivo,
daqui a pouco o certo nao passará de quase.
E, mesmo atravessando esta fase,


eu continuo sem saber de mim, nem de nada!

Um comentário: